A RESENHA NA VARANDA



 


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Bom, o que irei contar aqui realmente aconteceu comigo e alguns amigos numa resenha que fizemos entre a gente em 12/2017.
 
Como meu amigo dono da casa, chamado Luan, ia passar uma semana no Uruguai e eu ia pra Suíça e Inglaterra, resolvemos fazer uma espécie de "mini despedida" na casa desse meu amigo, porém era apenas mais um motivo pra encher a cara mesmo.

Meu amigo mora em uma casa enorme, dois andares, vários cômodos, casa bem bacana mesmo.
Começamos a resenhar lá pelas 15:00, tudo correndo normal, muitas risadas, cerveja, zoação, etc.
Até que foi ficando tarde e algumas pessoas foram indo embora, restando apenas eu e meus amigos Luan (anfitrião), João Pedro e Otávio, já que iríamos dormir lá pra ir embora no próximo dia.

Lá pelas 2 da manhã, ficamos na varanda da casa do Luan, que fica numa vila que tem um morro.
Do nada, o Otávio sente uma vontade absurda de ir embora, pega a mochila e vai se despedindo, sendo que estávamos todos nós de todo jeito o convencer a ficar e dormir lá, pois estava tarde e o RJ está perigoso etc.
Quando do nada, começa a chover bastante e o interfone da casa do meu amigo tocar sem parar, sendo que da varanda dava pra ver a entrada da vila toda, onde tem a caixa dos interfones e não havia ninguém!

E só parava de tocar quando meu amigo chegava perto pra atender.
Depois que ele voltava pra varanda, tornava a tocar o interfone novamente.
Começou a gelar a espinha e ficamos doidos tentando entender o que aconteceu naquela noite.
Nosso amigo Otávio se convenceu a ficar, pois interpretamos aquilo como um aviso que não era pra ele sair daquela vila naquela hora, tarde da madrugada e chovendo torrencialmente.

Fiquei meio assustado com aquilo, porém voltamos a beber normal.
Chegou a hora de dormir, dormimos no quarto do Luan eu, o próprio Luan e o Otávio, ficando o JP no andar de baixo no sofá.
A noite foi uma maravilha, dormi feito anjo, porém, João que dormiu lá embaixo, nos relatou pela manhã que quando colocou o braço pra baixo ao dormir, sentiu um enorme arrepio e sentiu como se tivesse alguém puxando seu braço.

Enfim, eu não sou cético e acredito muito nessas coisas.
Com certeza não estávamos sozinhos naquela noite e o interfone não começou a tocar sozinho sem parar justo na hora que o Otávio ia embora.
Com certeza era algum aviso pra ele permanecer e dormir lá mesmo.
Nessa casa mesmo meu amigo relata que as vezes tem a sensação de estar sendo observado.

Enfim, isso foi real e embora não possa ser tão assustador, mas foi bastante esquisito.

 

 

Hendryl Freitas
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
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